quinta-feira, 1 de setembro de 2011

SETEMBRO

comemorei a chegada deste mês como uma criança que ganha um brinquedo tão desejado - AGOSTO FOI O MÊS DE DESGOSTO, embora, tenha acontecido coisas maravilhosas em meio as trevas [ não posso desanimar - SEMPRE HÁ LUZ].
Hoje pela manhã antes de sair de casa, avistei um jornal no sofá, imediatamente peguei e comecei a folheá-lo...Vi as mesmas coisas: violência, "politicagem", problemas da cidade...aquilo já estava se tornando enfadonho, quando meus olhos fitaram aquela parte de signos, precisamente o de ÁRIES e lá estava escrito: momento de depuração muito forte, em que o joio é separado do trigo, e, deste modo, você pode renovar sua vida [ É TUDO O QUE QUERO]. Consciência Crítica. tendência a jogar fora o "lixo físico e mental"...Eu não acredito em astrologia, embora, de vez em quando é tão reconfortante lê o que os "astros" revelam...Abri o portão...contemplei o céu e pensei: E QUE VENHA SETEMBRO!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

L.

Viajei por sonhos incompletos
Li poemas, ouvi cantigas e escrevi para aliviar a dor
que insiste em bradar aos quatro cantos do universo,
Mas, aonde estás? - eu sempre me pergunto isso. SEMPRE!!
Busquei rimas para os meus versos singelos, entretanto,
Numa fração de segundos descobri o desamor, o desapego e a descrença...
E tudo se acinzentou: Minha vida está cinza...em escalas do cinza...puro CINZA!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Aquela sensação de liberdade dominava aos poucos a alma dela com algo completamente desconhecido. Isso,deixava-a, inquieta...Era sexta-feira, e isso significava apenas uma coisa: a imprevisibilidade fascinante tão aclamada por lispector em seus versos...

domingo, 14 de agosto de 2011

O infinito de dois

Tão iguais, mas diferentes.
Dois inteiros
Afins são almas afins
Sublime infinito de dois
Lembranças de um passado distante se consolidam
E partem“aprisionados” em corpos
Á procura da evolução e experiências!
Renascimento,Vivência e Morte
O ciclo novamente se repete
Até alcançar o Anos-luz da divindade…
Eternamente.

Soneto da Saudade

Sonho com a luz dos teus olhos
Que a cada adormecer vem me visitar
Navegando no abstrato,
Mas que somem a cada despertar.


Mergulhada em pensamentos
Que infelizmente revelam
À distância imperando
No meu nebuloso mar

Ondas que vem e vão
Trazendo imagens
E melancolia.

Saudades!
Ao despertar e
Ao adormecer…

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aprendi que a maturidade nada tem haver com a idade
Aprendi também que não devemos fazer algo esperando algo em troca [ isso não é verdadeiro]
Que a verdade machuca - e é algo dilacerante!
Que para algumas pessoas é melhor fugir do encarar os fatos
Temos que ser o que somos - nos entregar por inteiro...dá a cara a tapa!!! LITERALMENTE
E que isso não faz de nós nem piores ou melhores - a atitude que tomamos é que vai definir isso!!!
Alguns mudam da água para o vinho,isto é, simplesmente te cativam e depois te ferem de uma forma inimaginável...sinto-me no meio de um redemoinho buscando a compreensão de toda essa situação,porém, a incompreensão impera - devastando a minha mente ao ponto de quase me enlouquecer...será que é muito pedir uma resposta? (UMA RESPOSTA PLAUSÍVEL).
O meu medo é não ter que enfrentar os moinhos e feiticeiros hoje,amanhã e sempre...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

" O leão, a raposa e o lobo"

Essa fábula foi criada no século XVII por um árabe que tinha o sonoro nome de Al-Kaliubi:

   O leão, a raposa e o lobo foram, certo dia, caçar juntos e conseguiram um burro, um coelho e um carneiro.
   Pediu o leão ao lobo: " Partilha esta caça entre nós". Disse o lobo: " A partilha é evidente: o burro para o leão; o coelho para a raposa e o cordeiro para mim".
    De um golpe, o leão separou-lhe a cabeça do corpo e virou-se para a raposa: " Foi um partilhador bem ignorante, o teu amigo! Vamos. Partilha tu".
    A raposa disse: " A coisa é bem clara: o coelho para teu desjejum, o burro para teu almoço e o cordeiro para teu jantar".
    Retrucou o leão: " Que jurista eminente! Quem te ensinou tanta ciência?". Respondeu a raposa: " A cabeça do lobo, separada do seu corpo".

( Mansour Challita. As mais belas páginas da literatura árabe. Rio de Janeiro, Associação Cultural Internacional Gibran/Expansão Editorial, 1973. p. 178)

Ah! Mas parece que falta alguma coisa, não é?

Esse quebra-cabeça fica por conta de cada um...

domingo, 10 de julho de 2011

A Carta

Belém, 29 de fevereiro de 20...
Anninha( desculpa a intimidade), sei que parece estranho estar lhe escrevendo essa carta, afinal, nunca fiz isso antes. Mas, é que me deu um vazio...uma vontade de estar com alguém legal pra conversar...podes pensar: " Se ele queria falarcomigo porque está escrevendo, ao invés de estar aqui comigo? Certo? Sabes que horas são? Não! São exatamente 01:32 da madrugada - é tarde, que dizer, dependendo da perspectiva pode ser cedo....Hoje estou meio pra baixo,
Ás vezes, bate essa "liga" estranha....Sinto falta de alguém para falar pelos cotovelos, brigar, beijar, amar...esse negócio de ficar ficando não é legal...mas e depois? NÃO TEM DEPOIS!!!
Porém, daqui a pouco quando essa sensação passar estarei cantando...cantando os nossos hinos " ALL YOU NEED IS LOVE" e...Ahhhh! quase ia esquecendo " COME TOGETHER".
Olha se você quiser contar [sem receios] algo, desabafar, fofocar ou qualquer outra coisa (menos DINHEIRO...hehehehe) - Estarei aqui e te ajudarei.
Eu vou ficando por aqui e já até me sinto melhor - Pô , esse negócio de escrever é bom mesmo ( Na verdade eu já sabia disso).

Um grande abraço do amigo,

E. F

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Meu Mosaico

Rostos, risos e lágrimas
Família, amigos e inimigos
Cada um deixou pedaços de si dentro de mim
Pedaços únicos que relembram infância, adolescência...
E essa fase que invisivelmente descortina todos os dias – a adulta!
Amigos, inimigos e família
Alguns já se foram
Outros estão a milhas e milhas, no entanto, distância é relativa
Alguns eu reencontrei
E há os que compartilham minhas loucuras, contradições e conquistas do dia-a-dia
Por fim há os que eu ainda não conheci – e pode ser que talvez nem os conheça.
Inimigos, família e amigos
E assim que vou montando o meu mosaico interior...












Li no ensino médio, Dom Quixote, obra de Miguel de Cervantes [ 1547- 1616] que narra a estória de um nobre que gostava tanto de ler que acabou enlouquecendo, perdendo a noção de realidade...e dá asas a imaginação [ literalmente falando!] e cria um mundo a sua volta...escolhi esse nome porque sou como ele: IDEALISTA.