CINZAS
Hoje quando ela acordou...
Viu a manhã chuvosa e cinzenta
Em seu peito a alegria levemente repousou...
Era quarta-feira de cinzas...
Espiou no calendário só pra constatar o que na verdade já sabia...
Oh Quarta de Cinzas...
Cinzas é tudo que restou do desmiolado carnaval
"Que bom que ele já foi"
Enquanto todos se mascaravam para foliar
Ela se desmascarou...precisava lidar com suas imperfeições!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Durante uma semana ela sonhou o mesmo sonho: Era uma cidade de serra,mas, não podia contemplar mais detalhes, pois toda a ação se passava a noite.
Lá no alto, via-se a igreja, havia nas proximidades um poste com uma luz bem fraquinha.
Tudo ao seu redor era escuro - MUITO ESCURO!
Á medida que ela caminhava na rua, ela se sentia perseguida...e estava....
De canto dos olhos, o observou...ele era alto e tinha um sobretudo preto "DROGA, NÃO CONSIGO VER O ROSTO DELE" resmungou bem baixinho.
Constatou haver casas escondidas dentro do mato crescido - um cenário aterrorizante! pensou ela.
A única luz que iluminava seus passos era a da Lua Cheia.
Encontrou rostos conhecidos e amigos,mas, nenhum respondia ás suas súplicas quando externadas.
Ele a perseguia - era um homem com um sobretudo preto. Parecia não ter rosto....
Não adiantava correr,pois, em um passo ele a alcançava.
Num impulso correu com toda a sua força e em poucos minutos rompeu os portões da Igreja.
No altar não havia um padre,mas sim uma cartomante cigana com batina.
Ela tinha olhos graúdos e penetrantes...
Neste momento o homem adentrou na igreja e lentamente caminhava até o altar.
Rapidamente, ela estendeu as mãos a cartomante que fez uma cara lamentável e disse: PARE DE FUGIR...ELE É VOCÊ!
Lá no alto, via-se a igreja, havia nas proximidades um poste com uma luz bem fraquinha.
Tudo ao seu redor era escuro - MUITO ESCURO!
Á medida que ela caminhava na rua, ela se sentia perseguida...e estava....
De canto dos olhos, o observou...ele era alto e tinha um sobretudo preto "DROGA, NÃO CONSIGO VER O ROSTO DELE" resmungou bem baixinho.
Constatou haver casas escondidas dentro do mato crescido - um cenário aterrorizante! pensou ela.
A única luz que iluminava seus passos era a da Lua Cheia.
Encontrou rostos conhecidos e amigos,mas, nenhum respondia ás suas súplicas quando externadas.
Ele a perseguia - era um homem com um sobretudo preto. Parecia não ter rosto....
Não adiantava correr,pois, em um passo ele a alcançava.
Num impulso correu com toda a sua força e em poucos minutos rompeu os portões da Igreja.
No altar não havia um padre,mas sim uma cartomante cigana com batina.
Ela tinha olhos graúdos e penetrantes...
Neste momento o homem adentrou na igreja e lentamente caminhava até o altar.
Rapidamente, ela estendeu as mãos a cartomante que fez uma cara lamentável e disse: PARE DE FUGIR...ELE É VOCÊ!
VERDADE
O que é a verdade? É algo de difícil de responder, e, sinceramente, não creio que nós, meros seres humanos, possamos com nossa capacidade limitada intelectual [duvidamos muito de nossas potencialidades....daí eu ter essa opinião sobre a limitação] conceituar algo tão vago...TÃO FUGAZ!!
A verdade é algo intrínseco, diria, inerente a nós, pois, trazemos o nosso complexo de: bagagens, conhecimentos, práticas adquirido em nossas experiências e vivências [ e que geralmente são PECULIARES].
Li por esses dias um trecho de uma das obras de Nietzsche e ele dizia:"um exército móvel de metáforas, de metonímias, de antropomorfismos, numa palavra, uma soma de relações humanas que foram poética e retoricamente intensificadas, transpostas e adornadas e que depois de um longo uso parecem a um povo fixas, canônicas e vinculativas: as verdades são ilusões que foram esquecidas enquanto tais, metáforas que foram gastas e que ficaram esvaziadas do seu sentido, moedas que perderam o seu cunho e que agora são consideradas, não já como moedas, mas como metal".
A verdade é algo intrínseco, diria, inerente a nós, pois, trazemos o nosso complexo de: bagagens, conhecimentos, práticas adquirido em nossas experiências e vivências [ e que geralmente são PECULIARES].
Li por esses dias um trecho de uma das obras de Nietzsche e ele dizia:"um exército móvel de metáforas, de metonímias, de antropomorfismos, numa palavra, uma soma de relações humanas que foram poética e retoricamente intensificadas, transpostas e adornadas e que depois de um longo uso parecem a um povo fixas, canônicas e vinculativas: as verdades são ilusões que foram esquecidas enquanto tais, metáforas que foram gastas e que ficaram esvaziadas do seu sentido, moedas que perderam o seu cunho e que agora são consideradas, não já como moedas, mas como metal".
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